segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vocação profissional: qual é a sua?


Vocação profissional: qual é a sua?
(Artigo organizado por Marcos Antônio Colins, professor de Matemática da Rede Estadual de Ensino do Maranhão)

O termo “vocação” deriva da palavra latina “vocatio” que significa convite, que quer dizer chamada ou convocação.
Cada um tem não só o direito, mas o dever de tornar a vida proveitosa, útil e benéfica, escrevendo o destino e fixando o alvo de atuação. Este alvo não pode ser distante das possibilidades. A raiz da palavra vocação é “vox”, isto é, voz. A vocação forma um processo de escolha, não se dá de uma hora para outra, ela vai se formando conforme você se relaciona com o meio.
Você pode ter várias carreiras e cursos em mente, e pode ser que se identifique mais com uma do que com outras, mas não necessariamente gostaria de exercer aquela profissão. Isso pode realmente acontecer. Lembre-se, acima de tudo, que você não está escolhendo apenas um curso ou uma faculdade, você está escolhendo um trabalho, o qual você estará exercendo a maior parte da vida em atividades prerrogativas à profissão de escolha.
Informações: Como sugestão, procure informações sobre as profissões, não fique tão preocupado com as matérias. Não é porque uma pessoa gosta de Matemática que isso signifique que ela necessariamente tenha que fazer Engenharia ou cursos na área de exatas. Se você sente uma vocação para determinada área ou está mais voltado para alguns cursos, pesquise intensamente sobre eles.
A pesquisa é importante na medida em que o mercado hoje em dia abre um enorme leque de opções de cursos deixando, muitas vezes, os alunos mais indecisos com tantas possibilidades existentes. Por isso, a sugestão de sempre é procurar informações nos sites especializados no assunto, faculdades, manuais de profissões, entrevistar profissionais das áreas e coordenadores de cursos das faculdades em que você pretende ingressar. Se as dúvidas estiverem o preocupando bastante, outra sugestão é procurar serviços de orientação vocacional.
Sabe-se que para alguns é um pouco mais difícil escolher, e que estas ajudas não são suficientes, fazendo-se necessária a consulta do especialista. Por isso, existem certos programas de orientação profissional bem interessantes, aplicados por psicólogos especializados, principalmente aqueles que se baseiam em dinâmicas e privilegiam o autoconhecimento, informações profissionais e projeto de vida.
Teste: O que fazer quando o teste aponta algo que não tem nada haver com você? Sua dúvida sobre os testes deve ser a mesma que a de várias pessoas. Em primeiro lugar, faz-se necessário uma explicação sobre os testes. Estes servem apenas para nortear o trabalho do psicólogo, dar indícios sobre algo e nunca podem ser considerados como uma resposta final, imutável e absoluta. Estes devem ser encarados como um instrumento a mais e nunca a palavra final. Portanto, os testes falham. Nessas situações tanto o aluno como os profissionais não devem se basear apenas nos testes.
Para exemplificar melhor, por ano são abertos vários cursos diferentes no Brasil; há uma grande variedade de cursos novos, seja em nível superior ou técnico, e muitos testes nem sequer mencionam tais cursos já que muitos deles nem existiam quando os testes foram criados. As profissões de Webdesigner e Musicoterapia, por exemplo, não existiam há dez anos, época em que muitos dos vários testes que são utilizados até hoje já eram usados.
Interesses: Os testes vocacionais, portanto, são apenas instrumentos para ajudar no processo de decisão. Eles servem apenas para dar uma ideia, para nortear sobre as profissões que você poderia exercer de acordo com seus interesses, facilidades e habilidades. Porém, a pista não é definitiva e infalível, apenas dá um referencial sobre aquilo que você é ou que você fará, possibilitando inclusive que você tenha uma maior consciência para realizar suas escolhas e organizar seus projetos de vida.
Podem não aparecer profissões que talvez sejam interessantes para você, que poderia desempenhar muito bem, assim como outras possam aparecer, mas nem por isso despertar seu interesse ou não estarem relacionadas com suas habilidades. O teste serve principalmente para ajudar você a revelar um pouco mais do que você sabe descrever de suas características. Assim, não se baseie exclusivamente nos testes. O teste não é um atestado final do que você fará ou não.

[Contato: macolins@gmail.com]

Nenhum comentário:

Postar um comentário